ABOUT LIFE AND TIME
Now, in this moment,
Right now,
I´m realy felling,
Like a seil,
Without nave/sheap
But,
Meanwhile,
I think about it,
The life,
Every lives,
Mine and yours,
Go on.....
And ´cause this fact,
I keep myselfe,
Moving on.
Márcio Castro 27/12/12
SOBRE A VIDA E O TEMPO
Agora, nesse momento,
nesse exato momento,
Eu realmente me sinto,
Como um marinheiro,
Sem barco
Mas,
Enquanto isso,
Eu penso sobre isso,
A vida,
Todas as vidas,
A minha e as suas,
Que seguem.....
E por isso,
Eu sigo mudando.
Márcio Castro 27/12/12
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
BABEL
Somos todos,
Gente fina,
Educados,
Inteligentes,
E de boa linhagem......
Acontece....
Que a língua,
De nossos interesses,
Individuais,
Inviabiliza,
Uma compreensão,
Um acordo,
Uma verossimilhança.
As nossas semânticas
Jamais chegaram,
A uma afinidade,
A um acordo.
Assim,
Morre-se a árvore-mãe,
E ficam-se os frutos,
Com os mesmos sabores,
Dissabores,
Gostos,
Ranços,
E outras,
Imperfeições.
Márcio Castro, em 25/12/12
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
SOBRE AS COISAS E SEUS VALORES
Eu não quero muita coisa,
Nem me importo com tanta coisa....
As coisas......
Essas tantas.....
E essas poucas.....
Que me chegaram.....
E tenham sido todas elas..
Por conquistas......
Ou por merecimento.......
São todas elas,
Coisas.......
Bem vindas,
Bem quistas,
Bem recebidas,
E devidamente....
Agradecidas.....
Mas a mim e mim,
Pesa-se outras COISAS,
Valores outros,
Mais vale a gratidão,
Que propriamente,
A coisa,
Ou,
As coisas.....
Visto e posto que....
Só agradece-se,
O que se tem.....
Assim a gratidão,
Está aquém das coisas,
Numa ordem muito lógica,
Precisa e exata,
Na definição maior,
Do conceito físico,
De espaço e tempo.
Porque mesmo que,
Com todo desejo,
Com todo empenho,
Com todo trabalho,
Com toda raça,
Seja lograda a conquista,
De coisa,
Ou,
De coisas,
Qualquer, ou quaisquer,
Que sejam.....
O ato de gratidão,
Ou seja,
Agradecer por si só,
Presecinde do objeto....
Não se agradece a promessa,
Agradece-se o fato,
Que no caso dos religiosos,
O fato é promessa,
Não se deposita ex voto,
Para uma graça não alcansada...
Isso é lógico,
É puramente racional,
E para finalizar essa história,
Eu me aprorio de uma frase,
Que provavelmete alguém já tenha criado,
Pois seria eu muito pretencioso,
Ao dizer que estivesse lançando-a.
A frase é essa.......
“Não pode-se agradecer àquilo que ainda não se tem”
Márcio Castro em 10/12/12
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
SOBRE A NUDEZ E SUA IMPOSSIBILIDADE DE RETORNO
Para minha amada Carolina Abreu
Quando eu pensar,
Quando ensaiar,
Enganar-te,
Que antes me revista,
De toda verdade possível.
Que seja tão verdadeira,
E verossímil a minha dor,
A minha angústia,
A minha inquietação,
Que por um instante,
Faça-te vacilar na leitura.
Para enganar-te,
Burlar sua inteligência,
Não bastam minhas birras de menino,
Nem meus ciúmes infantis,
Nem meias verdades,
Nem personagens,
Homônimos,
Heterônimos,
Ou coisas,
Quaisquer.
Porque por mais que tente,
Todo o meu texto,
Estará sempre....
Entrelaçado,
Emaranhado,
Impresso,
Inscrito,
Xilogravado,
Xerocopiado,
Fac-símile,
Ao seu.
Ainda que em pedra,
Papiro,
Papel,
Silkscreen,
Html,
Jpg....
Ou extensão qualquer...
A minha fuga,
É inútil,
É impossível.....
Márcio Castro em 07/12/12
O POETA DAS CURVILÍNEAS
Dedicado a Oscar Niemeyer
O menino que travaça linhas no ar,
Num gesto inocente e pueril,
E que ao ser indagado por isso,
Quando sua mãe se mostrava curiosa,
Respondeu: “Estou desenhado.....”
E nesse gesto inocente e infantil,
Não sabia o menino Oscar,
Que já estava desenhando,
As linhas do seu destino.....
A física defende,
Que toda reta se curva,
Assim, mesmo que se busque a perfeição,
Ela está naquilo que se inclina,
Que não é reto,
Nem absoluto.
São nas curvas que se revelam,
As belezas da imperfeições,
E nelas, o poeta inclinou sua genialidade,
Na sapiencia, de que tudo se curva.
Na observação óbvia de seu habitat,
No erotismo do vai e vem das ondas,
Nas curvas do corpo humano,
Resolveu criar sua arte.
Dessa forma, firmou-se no mundo,
Tornou-se sujeito,
E sujeitou muitos à sua arte,
Às suas curvas,
Às sua visões,
À sua forma de ver o mundo.
Ao poeta do concreto,
De curvas e impossíbilidades,
Possíveis,
Ao homem,
Ao comunista,
Ao humanista,
Ao gênio.......
Nossa reverência.
Em um poema de Drummond,
Onde esse poeta escreve,
Sobre si mesmo:
“Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.”
(Poema de sete faces – Carlos Drummond).
Pesso lincença para plagiar e dizer:
Vai Oscar!
Redesenhar o infinito!!!!
Márcio Castro em 07/12/12
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
SOBRE O AMOR E OUTROS SENTIMENTOS INEFÁVEIS
Sobre o amor e outras mazelas,
Confesso caro leitor,
Que em nada, ou quase nada,
Poderei ajudá-lo.
Quanto às mazelas,
Até ensaio a dizer-te algo,
Mas quanto ao amor,
Quanto a esse, não sei,
Ou não possa,
Ou não deva,
Ousar pronunciar,
Coisa qualquer.
Para mim,
Amor é tal qual a fé,
É coisa logicamente inaceitável.
É produto do desejo humano,
De tralhar seus recalques.
Assim, assumo minha inveja,
Perante aos que amam,
E possuem fé.
Eu, pelo meu turno,
Sou tomado pela razão,
Pela materialidade das coisas,
Amor e fé, por sua própria determinação,
Se definem como substantivos abstratos.
Já o material e concreto,
Chegam a mim de forma implacável,
Dor de cabeça,
Febre,
Diarréia,
Náuseas,
Enjôos,
Vômitos,
Refluxos.....
Isso já foi concreto,
Já se fez real,
Enquanto experiência,
E vivência
Mas o amor,
A fé,
Seus benefícios,
Seus sabores,
Ou desabores....
Nunca os soube de veras,
Que cor?
Que cheiro?
Que textura?
Teriam o amor e fé?
Márcio Castro em 03/12/12 (18 dias antes do fim do Mundo)
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