terça-feira, 14 de janeiro de 2014
SOBRE A INGENUIDADE E SEUS MATIZES
Às vezes,
E muitas vezes,
Apresento-me ou,
Faço-me parecer,
BONZINHO,
Parcimonioso,
Tranquilo,
E equilibrado.....
É porque eu brinco com tudo,
Brinco até de me fingir de tolo,
Quando alguém me reclama,
Ou me solicita humildemente,
Na linha mais superficial do texto,
E me pergunta sobre o bom tempo,
Quando na entrelinha,
No subtexto,
No subliminar,
Esse alguém,
Quer na verdade,
Saber da tempestade.
E eu respondo como tolo,
Como idiota,
Só pelo prazer,
De saber,
Aonde isso tudo vai da?
Alimento sua imaginação,
Sabedoria,
Astúcia,
Ou ilusória persuasão.
E tudo isso,
Só pra gozar,
No final,
Com ingenuidade,
E falsa pretensão,
Dos tolos.
Tudo isso,
Só pra confirmar,
A cegueira daqueles,
Que subestimam,
Os outros.
Porque enquanto bonzinho,
Eu só ótimo,
E quando não,
Faço pirilampo acender vela,
Cobra morder o rabo,
E demônio........
Rezar Pai Nosso.
Eu sou assim.....
Ah......
Que delícia,
Sambar sobre o chão,
Da ignorância.
Márcio Castro em 15/01/2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Às vezes, algumas vezes, o silêncio...
Postar um comentário