quarta-feira, 11 de junho de 2008

O POEMA DO DESESPERO

Espero, espera, desespero
O tempo, uma fábula
Sem moral, na verdade
Imoral, na essência

Tocar, sentir, cheirar
Passam casais comprados
Desespero, esperanças, gastos
Tudo ilusório, ilusão erótica
Tudo difuso, confuso
Se vai, se esvai em pó
Tudo uma mentira só

2 comentários:

Adriana Sena disse...

12 de junho D++ este poema *risos*
"tudo ilusório"

Besitos
:} Adriana Clara {:

Lucciano disse...

A poeira dos tempos,
reflexos da imunda superfície,
retrucos de um insatisfeito coração,
pó ao pó chegará,
sem uma certeza além dessa,
só o pó existirá ao fim!