Por toda minha existência
Por toda ela
Tentei e busquei
O meu melhor
Mas contra a vida,
Jamais atentei
Atentar contra a vida,
É o próprio suicídio
Porque a vida,
A vida por si própria,
É toda essa coisa,
Lenta e ligeira,
Previsível e sorrateira
A vida meus amigos
A vida não mede dor
Nem esforços
Não mede o bem, nem mal
A vida é enigma
É coisa indômita
É cavalo brabo
É bicho solto
A vida meu irmão
É o imprevisto
É um terremoto
E um tsuname no Japão
A vida é a seca
É a abundância
É a fartura
E a falta delas
A vida não é conto de fadas
A vida é pra ser vivida camarada
A vida não está para o INMETRO
Nem para Física Quântica
A vida é grande
É maior que tudo
Maior que eu
Maior que você
E por tudo exposto
Quem tiver sua vida
Que a viva
E também a compartilhe
Porque na soma
No produto
E no fim de tudo
A vida, é o que se se divide.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
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Um comentário:
A pessoa para quem dediquei esses versos, hoje, seu verbo já não se faz mais carne. porém, ele É, continua sendo, e sempre será, nas minhas memórias e nos meus versos. Ele por enquanto, só não está, visto que está é uma condição, um estado por assim dizer. Para minha amizade e amor de amigo, esses versos não cabem, muito menos valem como representação. Mas seguem, assim como as palavras escritas, imortal, como forma de perpetuar e manter viva a sua memória.
Meu querido e amado amigo Rômulo
Que falta você me faz, mas espero que esteja bem e mantenha bem. E assim como num sonho que tive com você, me despeço com a minha última fala desse sonho: "Adeus amigo, a gente se ver mais tarde"
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