O que espero é sempre,
O que há em mim mesmo
E teimo em buscar em outrem
Memórias compartilhadas
Que no fundo, são, só minhas
E que insisto em dizer que as vivi com outrem
Memórias de um passado
Que persiste em se fazer presente
Aquilo que rói, que range, que grita
Que vai e volta
Como não sei o que
Aquilo que só eu sei
Que me mata
E também me ressuscita
Com suas doses homeopáticas
De lembranças.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
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Um comentário:
Hum, mania nossa de fazer do outro espelho. Será que as relações seriam melhores se o outro fosse apenas o outro?
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