Macho, fêmea
Porco, porca
Cão, cadela
Cavalo, égua
Poca, parafuso
Homem, mulher
Quase uma charada desvendada
Quase um reboco perfeito
Quase um hímen imaculado
E o caos?
E a diferença?
E o que nasce e cresce?
E o que nunca é igual?
E as influências?
E O SUJEITO?
Como se constrói?
Como se destrói?
Como se castra?
Macho, fêmea
Porco, porca
Cão, cadela
Cavalo, égua
Poca, parafuso
Homem, mulher
Completam-se assim
Como nesse verbo reflexivo
E por quê esse verbo reflexivo?
RE - FLEXIVO
Porque tudo está a ponto de voltar atrás
Essa ré que nunca é dada
Essa marcha que nunca anda
Esse rever que nunca é visto
E O SUJEITO?
Está ai, e o SUJEITO?
Por quê SUJEITO?
Por que é sempre passível de um olhar
Se não, não seria SUJEITO
Porque o sujeito se Sujeita
E isso basta
Porque é passível de sujeitar-se
Do tapa à cara
Da lama, da casca da banana
Assim como a vida é ordinária
Assim como acordar e fazer café
O que foge disso é sujeito a algo
A um olhar crítico
E por isso extraordinário
É tangente que gera algum caos
E faz o motor da vida girar
E O SUJEITO?
Onde eu finco o SUJEITO?
È possível fincá-lo?
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
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2 comentários:
Criatura,
Gostei do estimulo visual dos trabalhos do Cruxem bacanas...
Meu filhooooo...
esse e tua cara....bem vc mesma....
o teu mais puro pensamento e ser...
bjussss
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