Se vai pensar
Se vai dizer
Se vai enformar
Minha escrita é assim mesmo
Vagabunda
Ordinária por essência
É assim como um café pingado
Num bar qualquer
Onde a vida flui
Onde as pessoas são
Onde tudo é igual
E ao mesmo instante singular
É a água do esgoto
Que corre para as bocas de lobo
E se esvai assim
Pra lugar nenhum
E chega no mar
Pra remoer
E refazer-se
E voltar pra onde se refaz
Daquele que rechaçou outrora
O esgoto reclama a glote
É sobra indigente
É quase gente
É In de Gente
Este dentro de nós
É o que escapa
E ao mesmo instante
Imprescindível
Necessário
O que se ejeta
É o amor que se mata
O homem é mestre
Em matar o essencial
E super valorizar o supérfluo.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
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